Nesta quinta-feira, 29 de outubro, aconteceu no município de São Paulo do Potengi a I Conferência Municipal de Cultura. Tratou-se de um evento ainda um tanto discreto mas que contou com a participação de representantes de diversas áreas da sociedade local – educadores, gestores, escritores, desenhistas, artesãos, poetas, dançarinos, grupos de quadrilha junina, músicos, atores, representantes da Igreja católica local, universitários além de um grupo de alunos do Projovem adolescente do município.
A programação foi curta, porém bastante produtiva tendo início com uma interferência poética realizada por ‘César poeta’, como é conhecido na nossa cidade, onde relatava de forma até romântica os encantos o fizeram ficar neste lugar.
Tivemos a participação do ator de São José do Camprestre chamado Alexandre, representante da Casa de Cultura Palácio Borborema Potiguar, que contribuiu com uma fala introdutória sobre o Sistema Nacional de Cultura e sobre os espaços, dentro de nosso estado, onde os artistas devem buscar recursos e cobrar retornos para ações concretas de produção cultural. Depois pudemos ter acesso a 4 painéis expositivos sobre os temas dos grupos de trabalho que seriam formados mais a frente.
A primeira intervenção foi sobre o tema Cultura levada à cabo por Loise Karoline de Oliveira. A segunda apresentação tratou sobre diversidade e foi coordenada por Stéphanie Campos. Logo após Fábia Isabel falou com propriedade sobre Cidadania e inclusão mostrando exemplos bem sucedidos de pessoas com deficiência exercendo papéis importantes na nossa sociedade, se integrando, aprendendo e ensinando. Por fim tivemos a participação de Leonardo Lener tratando sobre o tema Desenvolvimento.
Formados os grupos de trabalho, pudemos construir um curto, porém produtivo, momento de interação onde cada pessoa de cada grupo pode falar de suas necessidades enquanto agentes de cultura autônomos e propor idéias para a implementação de uma política de cultura no nosso município. As propostas criadas foram unificadas em um relatório final que deve ser encaminhado à Câmara Municipal com o intuito de tornar-se a base desta Política local. Ao final tivemos a escolha dos delegados e finalizamos com um Coquetel.
Penso que este evento teve uma grande importância por ter iniciado um ciclo de preocupação, de discussão e, esperamos, de investimentos para as diversas expressões da cultura local, por meio do incentivo aos artistas, artesãos e produtores culturais locais. Este deve se tornar um marco a partir do qual a população deve cobrar ações concretas voltadas ao desenvolvimento de todas as potencialidades culturais do município de São Paulo do Potengi, celeiro de artistas maravilhosos que têm permanecido em casa, nas escolas, nos programas sociais, nas ruas, sem possibilidade de trabalhar aquilo que pode muitas vezes mudar suas vidas.
Chamo a atenção também para o fato de que todas as Políticas Públicas municipais podem ser trabalhadas junto com uma Política de cultura consistente e continuada. A deixa em estado de urgência está para uma política contra a violência que crie espaços lúdico-educativos que envolva a camada social em situação de risco, notadamente adolescentes e jovens, que tem figurado como personagens principais em muitos dos casos de violência que temos visto, por vezes como vítimas, mas também como agressores.
Temos que nos utilizar dessa grande possibilidade de gerar renda, gerar educação, gerar inclusão, através da nossa cultura. A Procurart encampa esse movimento e convida a todos que trabalham e vivem da arte em São Paulo do Potengi para juntos, cobrarmos respostas e continuidade para uma Política local de cultura.
Stéphanie Campos Paiva Moreira
Procurart
A programação foi curta, porém bastante produtiva tendo início com uma interferência poética realizada por ‘César poeta’, como é conhecido na nossa cidade, onde relatava de forma até romântica os encantos o fizeram ficar neste lugar.
Tivemos a participação do ator de São José do Camprestre chamado Alexandre, representante da Casa de Cultura Palácio Borborema Potiguar, que contribuiu com uma fala introdutória sobre o Sistema Nacional de Cultura e sobre os espaços, dentro de nosso estado, onde os artistas devem buscar recursos e cobrar retornos para ações concretas de produção cultural. Depois pudemos ter acesso a 4 painéis expositivos sobre os temas dos grupos de trabalho que seriam formados mais a frente.
A primeira intervenção foi sobre o tema Cultura levada à cabo por Loise Karoline de Oliveira. A segunda apresentação tratou sobre diversidade e foi coordenada por Stéphanie Campos. Logo após Fábia Isabel falou com propriedade sobre Cidadania e inclusão mostrando exemplos bem sucedidos de pessoas com deficiência exercendo papéis importantes na nossa sociedade, se integrando, aprendendo e ensinando. Por fim tivemos a participação de Leonardo Lener tratando sobre o tema Desenvolvimento.
Formados os grupos de trabalho, pudemos construir um curto, porém produtivo, momento de interação onde cada pessoa de cada grupo pode falar de suas necessidades enquanto agentes de cultura autônomos e propor idéias para a implementação de uma política de cultura no nosso município. As propostas criadas foram unificadas em um relatório final que deve ser encaminhado à Câmara Municipal com o intuito de tornar-se a base desta Política local. Ao final tivemos a escolha dos delegados e finalizamos com um Coquetel.
Penso que este evento teve uma grande importância por ter iniciado um ciclo de preocupação, de discussão e, esperamos, de investimentos para as diversas expressões da cultura local, por meio do incentivo aos artistas, artesãos e produtores culturais locais. Este deve se tornar um marco a partir do qual a população deve cobrar ações concretas voltadas ao desenvolvimento de todas as potencialidades culturais do município de São Paulo do Potengi, celeiro de artistas maravilhosos que têm permanecido em casa, nas escolas, nos programas sociais, nas ruas, sem possibilidade de trabalhar aquilo que pode muitas vezes mudar suas vidas.
Chamo a atenção também para o fato de que todas as Políticas Públicas municipais podem ser trabalhadas junto com uma Política de cultura consistente e continuada. A deixa em estado de urgência está para uma política contra a violência que crie espaços lúdico-educativos que envolva a camada social em situação de risco, notadamente adolescentes e jovens, que tem figurado como personagens principais em muitos dos casos de violência que temos visto, por vezes como vítimas, mas também como agressores.
Temos que nos utilizar dessa grande possibilidade de gerar renda, gerar educação, gerar inclusão, através da nossa cultura. A Procurart encampa esse movimento e convida a todos que trabalham e vivem da arte em São Paulo do Potengi para juntos, cobrarmos respostas e continuidade para uma Política local de cultura.
Stéphanie Campos Paiva Moreira
Procurart
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